Uma breve análise do nosso mercado e uma reflexão sobre como estamos crescendo.
Esta é uma pesquisa realizada pelo Movebla e Ekonomio em parceria com Coworking Brasil e com apoio do Seats2meet. O objetivo é entender e analisar o mercado de coworking brasileiro. Esta pesquisa é realizada anualmente.
Quando citada a fonte, você pode usar livremente estas informações e infográficos. Inclusive para fins comerciais.
Download em Português Download in English
O Coworking está presente no Brasil desde 2007. De lá pra cá, o mercado vem amadurecendo muito. Nós do Coworking Brasil nascemos em 2012, e estamos acompanhando de camarote esse crescimento. Abaixo você pode conferir alguns dos resultados que nós pensamos ser interessante. Estes são dados resumidos, não deixe de baixar a pesquisa completa ;)
São Paulo possui a maior economia e população do país. Ocupar o topo da lista de regiões com maior número de espaços de coworking não é de forma alguma uma surpresa. No entanto, o estado de São Paulo abriga sozinho 39% de todo o mercado brasileiro. Esse é um número muito expressivo que se mantém em 2016. A capital do estado responde por 90 espaços.
Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul cresceram o coworking em suas capitais, mas com especial movimentação semelhante em cidades interioranas. O crescimento reflete a diversidade de cidades que passa a ter um espaço de coworking.
De todas as capitais, apenas Boa Vista (RR) ainda não possuem espaços de coworking – mas já possuiu um espaço que abriu em 2013 e fechou em 2014. Fica a dica para os empreendedores de Roraima.
A média de posições de trabalho é de 42, 4 por espaço, um número 43% que em 2015 – reflexo do crescimento do número de espaços e da entrada de players com metragem que abriga muitas posições.
Alguns espaços também ampliaram seu tamanho, o que adicionou mais posições e oportunidades de lotação aos mesmos.
Mais cadeiras geralmente representam uma lucratividade maior para a empresa. Se bem gerido, grandes espaços podem resultar em uma grande rede de contatos. No entanto, espaços menores tendem a possuir comunidades mais engajadas e leais ao espaço e coworkers que lá estão.
Para unir os dois mundos, diversos espaços estão investindo em salas privativas dentro do ambiente. É uma abordagem diferente, que ajuda a conquistar clientes que estão conhecendo agora conceitos de economia colaborativa, e tendem a ser mais relutantes em compartilhar seus espaços de trabalho.
Se informado corretamente, o número impressiona pelo crescimento em relação ao levantado em 2014 – apenas 122. Demonstra a procura incessante pelo modelo privado, e a certeza de retorno sobre o investimento dos espaços de coworking.
Outro dado interessante que reforça essa tese: 17 espaços afirmaram ter mais de 3 salas privativas.
Mesmo com o começo da crise, 2015 foi o ano que registrou mais abertura de espaços de coworking – 71 no total, 9 a mais que em 2015. Por ser um crescimento moderado em relação aos demais anos, pode representar também uma normalização na mudança do número.
E pela primeira vez identificamos um turnover – quantos espaços fecharam as portas. Um número relevante, mais localizado na cidade de São Paulo.
Vale apontar que até o momento, 21 espaços foram criados em 2016, até o dia 15 de abril.
Na pesquisa mais recente da Deskmag vemos a previsão de 10 mil espaços de coworking abertos até o fim de 2016. É um crescimento exponencial ao redor do planeta que não deve diminuir nos próximos anos.
Mais inofrmações:
www.ekonomio.com.br/pesquisa