Aprendizados do Coworking Europe 2017
Aprendizados e experiências do mercado europeu
Com Carmen Saito, Gustavo Jinkings e João Guirau.
Gravado em Dezembro de 2017.
Encerramos 2017 com a 3ª edição do Coworking Hangouts, que foi super especial! Aproveitamos que algumas pessoas estavam querendo conversar sobre a Coworking Europe Conference e batemos um papo sobre as impressões do evento, e sobre como cada um que participou foi impactado de um jeito diferente. O evento já é tradicional na agenda do coworking mundial, então sempre rola uma expectativa grande a respeito do que vai ser debatido por lá.
Os participantes foram o João Marcos Guirau, do Blocktime Coworking (SP), o Gustavo Jinkins, do Vila Hub Coworking (AM) e a Carmem Saito, membro da equipe do Cobot.
O mais legal desse Hangout foi perceber como cada um tinha um ponto de destaque para compartilhar. Para o João, a viagem foi muito mais que um networking da sua área, e ele se surpreendeu em como a cidade se mostrou atenta ao evento.
“Foram três dias muito diferentes um do outro. O prefeito de Dublin estava presente no primeiro dia. Na alfândega do aeroporto, quando cheguei, os fiscais sabiam do que se tratava o evento. Você percebia que a cidade abraçou o evento pra valer”, conta João. Outro ponto que chamou a atenção dele foi o tamanho do destaque para o tema Nômades Digitais: “essa discussão é muito presente na realidade deles. É fácil que uma figura dessa transite pelos espaços de lá. E como captar essa pessoa não apenas para estar ali, mas ficar ali por mais tempo”.
Pro Gustavo, a Coworking Europe foi uma oportunidade de mostrar seu trabalho. Ele teve a chance de participar de um dos pitches no terceiro dia de evento. “É um momento de muita tecnologia na região. Depois da crise de 2008, Dublin foi uma das primeiras cidades a se reinventar. Virou sede de startups famosas. E como se adaptar para receber clientes em eterna transição física?”, contou ele.
A Carmem também notou esse ponto, especialmente atrelado a políticas públicas da região. “As pequenas cidades também estão se desenvolvendo na Irlanda. Pra essas regiões, os Nômades também são importantes pela troca de conhecimento que trazem. É um nômade muito diferente do que está em Bali, por exemplo.”
Ela também relatou que essa foi uma viagem que complementa sua atual missão de se conectar em diversas redes para observar o movimento de coworking no mundo. Ela acompanha vários desses eventos e já enxerga evolução nas discussões.
“As conferências, quando recorrentes, começam a se tornar uma resposta ao tema da anterior. No último ano, em Bruxelas, os temas que surgiram foram trabalhados em outros eventos como a GCUC, Coworking Spain, etc. E agora todo mundo quer profissionalizar seu espaço, independente do tamanho”, relata Carmem.
Gustavo confirma essa visão evolutiva: “muitos dos painéis do primeiro dia eram focados em aprendizados a partir de erros já cometidos. Os problemas são bem parecidos com os do Brasil. E cada experiência é diferente uma da outra.”
Outra temática presente nos conteúdos do evento foi a qualidade de vida relacionada ao trabalho. A Europa tem essa cultura muito mais diluída, e parece que isso está se espalhando pelo mundo. João comenta por experiência própria: “no Blocktime eu tive que mudar o horário de eventos para a hora do almoço, porque ninguém mais da comunidade quer fazer eventos depois do expediente comum. O pessoal só quer ir pra casa”.
Quer ver o papo completo? Basta assistir ao vídeo acima!
Fica aqui também o nosso agradecimento para quem esteve conosco ao vivo no final do ano. Agora é entrar em 2018 com muito mais sede de realizar junto!