Semana passada realizamos um dos primeiros papos públicos sobre coworking de forma online em 2017, um projeto produzido pelo Coworking Brasil com apoio do Movebla que provavelmente se repetirá em breve. É sempre um prazer moderar estes papos porque aprendo muito com a comunidade e é algo que faço com amigos, o que é sempre mais prazeroso.
Estiveram no hangout, além de mim, o Fernando Aguirre aqui do Coworking Brasil, a Alexandra Santos do Juntus (Londrina), o Andre Pegorer do Nex (Curitiba, Rio de Janeiro) e o Walker Massa do Nós Coworking (Porto Alegre, Recife).
Queria deixar aqui com vocês a íntegra do papo, que conseguimos gravar via Hangouts no YouTube (um recurso muito bom, e é uma pena que o Google vai matá-lo em breve). E também convidá-los para acompanhar um resumo que fiz sobre o que conversamos.
Coworking é o hardware
Essa analogia é uma visão compartilhada por todos que estavam no hangout: o espaço de coworking é como se fosse um hardware, e nós, as pessoas, somos o software que o faz funcionar. Mas fomos além dessa simbologia e encontramos um elemento em comum para o coworking ser inovador: ele não pode ser só hardware. Tem que ter os apps extremamente bem escolhidos, um software de qualidade, sem nada que atrapalhe o bom funcionamento. E os usuários desse software existem: são os clientes do software, do aplicativo que povoa o hardware. Ou seja: os espaços tem que olhar além dos coworkers dentro do ecossistema próprio e entender também as necessidades e oportunidades geradas pelos clientes dos coworkers.
Um ponto de encontro necessário
O coworking é um ponto de encontro para o empreendedor, assim como o bar é para o músico ou o teatro é para o ator. Ele é apenas um ator dentro do palco do ecossistema empreendedor, e como tal não amarrar as interações a algo – elas devem acontecer livres, assim como qualquer manifestação artística em palcos da vida. O networking é uma manifestação humana por contato e conhecimento, e quanto menos sofrer influência de atores externos, melhor – porque acontecerá mais naturalmente e assertivamente.
Menos substantivo, mais verbo
Esse aprendizado carregamos há alguns anos mas fico feliz que estamos todos na mesma sintonia quanto a isso. Temos que tratar o coworking mais como um verbo, uma ação, do que um substantivo, um objeto. Estamos aquii fazendo coworking, e não em um coworking – que é só o espaço pra que o coworking aconteça. Parece simples mas é a parte mais difícil pra boa parte das pessoas entenderem: coworking é prática, não local.
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Boas reflexões, não? Isso que acontece em um bom papo! E você, pegou mais algum insight do nosso Hangout? Compartilha com a gente!