Coworking Tour 2017
Um dia para conhecer alguns dos espaços de coworking mais interessantes da capital paulista.
Este artigo foi escrito por
Alexandre Corrêa.
O Coworking Tour foi uma atividade pré-evento do Encontro Coworking Brasil 2017, com o objetivo de proporcionar aos fundadores de coworkings de fora de SP uma visão rápida de vários tipos de coworkings estabelecidos na cidade.
Foi realizado no dia 7 de julho, um dia antes do encontro em si, e passou por 7 espaços de coworking de São Paulo, onde pudemos conhecer os ambientes e conversar com o pessoal para entender como tudo funciona.
Iniciando na Plug Calixto
O tour começou na Plug Calixto, onde fomos recepcionados pela gentil Juliana, que nos mostrou todo o espaço. Com centenas de membros, possui um auditório para receber eventos.
Um fato curioso da cafeteria que fica logo na entrada é que vende mais cerveja para os membros da Plug do que propriamente café. Estimulam a comunidade de diversas maneiras, entre elas a “hora da pipoca”, que acontece toda tarde na copa.
Início do Coworking Tour na PlugCLXT
Próximo passo: Brain
Da Plug saímos caminhando até a Brain, que fica estabelecida em Pinheiros e tem várias unidades na cidade (e também no Rio de Janeiro e Nova Iorque). A Brain Pinheiros se destaca pela sua arquitetura moderna e pegada ambiental, com sua fachada coberta de verde. Além de uma cafeteria, o mesmo prédio possui uma loja de roupas. Enquanto o primeiro pavimento é compartilhado, o segundo é somente para empresas fixas.
O espaço também conta com aulas e yoga e um local para relaxamento. Um luxo!
Founders reunidos em frente a Brain
Nova Sharing EC
Rumamos em seguida para o Sharing EC, que está inaugurando um novíssimo espaço de 10 andares. Lá fomos recepcionados pelo atencioso Matias, o gestor do espaço. Segundo Matias, um coworking oferecer cadeira e internet é muito básico, tem-se que pensar o que oferecer a mais, com objetivo de manter as pessoas por mais tempo.
Oferecer internet e cadeira é algo muito básico, precisamos começar a ir além.
A Sharing oferece, além das estações e salas privativas, um espaço compartilhado para moda, que ainda está sendo finalizado.
Matias também destacou que a Sharing existe há 5 anos. No início a venda do espaço foi no boca a boca, mas agora com mais oferta pretende se diferenciar mais dos demais concorrentes. Estuda, em conjunto com uma empresa contratada, o que cada membro faz e como fazê-lo interagir mais com os demais.
Sharing EC: Espaço compartilhado de moda entrará em plena operação nas próximas semanas
Pegada social: Impact Hub
A poucas quadras da Sharing fica o Impact Hub, uma comunidade global que trabalha para termos um mundo melhor, segundo Beatriz, a gerente do espaço em São Paulo. Inaugurado em dezembro de 2016, o prédio antes era ocupado por uma indústria de tecelagem. Enquanto o Impact Hub iniciou com apenas empresas de impacto social, procurou rapidamente aproximar outras empresas que pudessem colocar em prática as ações.
Atualmente conta com aproximadamente 30 empresas e 250 pessoas.
Chegada ao Impact Hub
Compartilhamento máximo: House of All
O House of All é muito mais do que um coworking, e sim um conjunto de iniciativas de colaboração “avançada”. O House of All é composto de várias casas, cada uma com seu propósito:
House of Work: casa de trabalho compartilhado, onde todas as mesas viram armários. A grande vantagem desse coworking são os benefícios nas demais casas.
House of Food: Uma cozinha compartilhada, onde todos os dias um chef diferente prepara refeições. Ao contrário do que pode se imaginar, não é possível locar o espaço para festas privadas.
House of Bubbles: Junte uma lavanderia com aluguel de roupas, com pagamento mensal e você chegará perto dessa casa. Mas considere também que há desfiles e shows de música como tempero.
House of Learning: A última casa possui mini-auditório para palestras, sala de reuniões e até um quarto para alugar no Airbnb!
House of Bubbles e seus visual inusitado
Totalmente aberto: Google Campus
Nossa penúltima parada foi o Campus São Paulo, um espaço colaborativo do Google que funciona como coworking e local para fazer negócios. Sua entrada é gratuita para alguns andares. Os visitantes também têm acesso a uma cafeteria que comercializa quase 1300 cafés por dia.
Uma dica importante no Campus é fazer o registro pela internet com antecedência, assim não perde-se tanto tempo na fila para conseguir seu crachá, que fica com você para as demais visitas.
Finalizando no novíssimo WeWork
Terminamos nosso Coworking Tour no recém inaugurado WeWork da Paulista, a primeira unidade do Brasil e a primeira do mundo do WeWork a iniciar suas atividades 100% ocupado.
As gerentes do WeWork nos receberam e falaram dos primeiros dias de operação no Brasil, e de que forma se prepararam durante meses em um hotel em São Paulo. O mais difícil por enquanto foi a demanda de ligações e atenção, visto que não tem pessoal suficiente para atender. O WeWork planeja mais três unidades em São Paulo e uma no Rio de Janeiro até o final do ano.
Papo com as Comunity Managers da WeWork: início a 100 por hora
…
Por fim, nos juntamos aos membros do WeWork para um happy hour descontraído, visto que no dia seguinte iríamos ter uma agenda cheia para o encontro nacional de coworkings, que ocorreu no Cubo do Itaú (fica para o próximo post).