O que nos difere dos cachorros, tão amados seres que a maioria das pessoas gostam, é a racionalidade. E talvez seja exatamente essa a característica que está nos fazendo fracassar em relacionamentos e projetos profissionais e pessoais. Por que se tem falado tanto em equilíbrio atualmente? Porque somente ele pode nos salvar de naufragar nas emoções ou de nos transformamos em robôs que não conseguem compreender o colega ao lado. Ah, e tudo isso tem um nome: inteligência emocional. 

O que é essa tal inteligência emocional?

O termo tem sido cada vez mais utilizado e abrange muito de autoconhecimento e autocontrole. É basicamente o fato de você compreender melhor como seus sentimentos funcionam, antecipando situações e gerenciando melhor as suas ações. 

A inteligência emocional já é considerada item indispensável para profissionais que buscam uma carreira constante e de liderança. Isso porque, uma vez que se você sabe encarar melhor as suas fraquezas e limitações, você é capaz de se manter mais focado nos seus sonhos e objetivos. 

Será que você consegue administrar seus sentimentos? A tarefa não é fácil e, muitas vezes, só acontece com ferramentas auxiliares como terapias e leituras especializadas. Ah, e para você compreender de que tipos de sentimentos estamos falando, saiba que eles são muito abrangentes. 

Controlar respostas impulsivas; saber lidar com opiniões divergentes; ter empatia para compreender o outro; saber controlar as suas inseguranças e encontrar os motivos delas; estar aberto à novas experiências; e saber valorizar suas virtudes são apenas algumas das situações que podem acontecer a partir da inteligência emocional. 

Aqui neste vídeo, o psicólogo e especialista no assunto Daniel Goleman destaca os quatro principais pontos para dominar o tema: 




Equilibre-se na vida pessoal para ter um melhor desenvolvimento no trabalho

Não é novidade pra ninguém que um problema em casa pode acabar totalmente com o seu ritmo de trabalho. Mesmo sabendo que temos que separar o pessoal do profissional, fica difícil ignorar um emocional abalado, somos humanos e isso faz parte. Então, como fazer para driblar esses imprevistos que não controlamos? 

Para começar, respire fundo e respire melhor. Você vai ver como algumas inalações feitas com calma e dedicação já vão deixar você mais centrado imediatamente. Não precisa entender de yoga, meditação nem nada do tipo. Apenas dedique-se ao ato de inspirar e expirar e veja os resultados disso. 

Depois, tente não se identificar com os sentimentos. Sinta o que tiver que sentir: se você está triste, respeite a tristeza, mas lembre-se que você está triste e não que você é uma pessoa triste. São duas coisas diferentes! 

É importante entender essa disparidade, que parece apenas um detalhe mas que pode mudar totalmente uma situação. O fato de você ter acordado meio para baixo não faz de você uma pessoa depressiva, por exemplo. 

Tente compreender o que você está sentindo. Claro, é muito difícil racionalizar alguns tipos de situações, mas é preciso se “manter nos eixos”. Mesmo que você tenha alguém para te aconselhar e tentar te mostrar o melhor caminho de uma determinada situação, só você pode escolher a atitude que vai tomar. 

Portanto, antes de agir no impulso, pense como a sua versão centrada e sem problemas iria pensar. Tente fazer esse exercício e você verá que depois que a tempestade passar você vai me dar razão. 

Problemas vem e vão

O problema está acontecendo, mas lembre-se que ele não é fixo e eterno. Pense em todos os momentos mais difíceis que você já viveu. Eles passaram, não? 

É difícil perceber, mas às vezes somos nós quem escolhemos aprisionar um problema e fazer dele muito maior do que ele originalmente deveria ser. Um bom exemplo é quando ficamos doentes. Você pode adotar duas posturas diante dos sintomas: se deixar abalar e ficar se arrastando, ou então tomar os remédios e pensar “logo estarei melhor”. 

Tente ir aos poucos colocando isso em prática no seu dia a dia. Se a resolução de determinado caso está fora do seu alcance, porque ficar se torturando com esse assunto? Faça o que pode, mas não prolongue um sofrimento se ele não for te acrescentar em nada. 

Você consegue deixar seus problemas irem embora? E o quanto de inteligência emocional você já domina? Conte pra gente nos comentários a sua experiência com esse assunto!