Uma parcela relevante dos coworkers espalhados pelo Brasil fazem ou já fizeram em algum momento de suas carreiras os famosos “freelas”. E como um dinheirinho extra no fim do mês é sempre bem-vindo, no post de hoje selecionamos 7 sites para trabalhar como freelancer. Você tem interesse nesse assunto? Então vem com a gente!

Seja qual for a sua área de atuação, praticamente todo tipo de profissional pode exercer sua atividade como freela. As mais comuns são marketing, design, redação, jornalismo, publicidade, medias sociais, desenvolvedor/programador, entre vários outras. Até mesmo atividades consideradas mais “tradicionais” , como contabilidade, administração ou organização de eventos também tem contrato bastante mão de obra freelancer.

É sempre legal comentar que se você está procurando trabalho freelancer existem duas opções:  pode ser tanto uma atividade de turno integral, como algo parcial. Existem diversas vagas online para freelancers temporários, onde você assume um projeto nas horas vagas do seu dia, e depois de concluído, parte para o próximo. É uma forma ótima de ganhar um dinheiro extra extra enquanto você está no home office, por exemplo.

Também tem quem prefira fazer os freelas como sua carreira principal, e se preparar para isso. Ser um profissional freelancer requer bastante disciplina, profissionalismo e trabalho. Um profissional independente é praticamente uma mini empresa. Inclusive, freelancers podem abrir uma MEI para atender melhor seus clientes e emitir nota fiscal. Apesar de nota fiscal não ser um requisito, já que muitas das plataformas online que listamos abaixo não requerem esse ponto.

99 freelas

A plataforma é uma das maiores nacionais e tem oportunidades para profissionais de diversas áreas. A maior parte dos jobs são para programador, redator, designer, desenhista, editor e tradutor, mas também existem tarefas para outras áreas, vale dar uma olhada com calma.

Depois de fazer seu cadastro, você precisa ficar de olho nas vagas que entram. Quem tem perfil premium, que é pago, recebe as vagas primeiro e ganha um certo destaque. Depois as vagas abrem para todos e qualquer um pode mandar uma oferta para o contratante.

Você diz quanto vai cobrar e o seu prazo de entrega — nesse momento, aparece para o candidato um valor médio de quanto os demais concorrentes estão cobrando. Então, você cobra o preço que achar mais justo pra você. Se fechar negócio, o site fica com 10% do freela.

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Crowd

Com grandes companhias contratando, a Crowd oferece freelas em áreas como fotografia, redação, tradução, planejamento, design, áudio e vídeo, conteúdo, tecnologia e performance.

O bacana dessa plataforma é que somente empresas com CNPJ podem contratar freelas, e elas pagam para ter um cadastro. Ou seja: aumenta um pouco a credibilidade do sistema, porque a partir disso você imagina que as empresas irão realmente querer contratar alguém pelo portfólio e não apenas pelo preço.

Então, ao abrirem uma vaga, são as empresas que analisam os “currículos” dos candidatos e entram em contato para fazer um orçamento. Justo, hein?

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UpWork

Bom, pra começo de conversa, para usar essa plataforma você precisa dominar eo inglês. Todos os freelas são nesse idioma, mas tem um lado bom: seu cachê é em dólar! São várias as áreas de atuação buscadas: desenvolvimento web, mobile e software; design e criatividade; suporte administrativo; TI; escrita; vendas e marketing; tradução; engenharia e arquitetura; jurídico; entre outros.

Depois de fazer seu cadastro, ao encontrar um job de seu interesse, você entra em contato com o contratante e envia sua proposta. O UpWork trabalha com um sistema de conexões e você tem um número limitado de conexões por mês — se você não consumir tudo, elas acumulam para o próximo período. Ah, importante salientar que nos primeiros 500 dólares você paga para o site uma taxa de 20% do que recebe.

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Freelancer.com

Um dos sites de freelas mais conhecidos do mundo, o Freelancer.com é internacional, mas possui uma versão disponível totalmente em português. É uma alternativa confiável para quem procura trabalho online, mas por ser uma plataforma muito famosa, a concorrência acaba sendo bem grande.

Um ponto negativo é que, na versão gratuita, você pode aplicar para apenas 8 jobs por mês, e você começa pagando 10% do que você faturar.

Os tipos de trabalho são bem variados, dá uma espiada pra conferir se para o seu nicho vale a pena.

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GetNinjas

O diferencial dessa startup nacional é que nela você não paga uma porcentagem do que recebe pelos jobs, mas sim uma pequena mensalidade para fazer parte dos cadastro deles.

O bacana também é que a variedade é bem maior do que os outros sites mais conhecidos, abrangendo os já clássicos serviços de comunicação e TI, mas também outros de reformas, aulas, saúde, serviços domésticos, entre outros.

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Fiverr

Com serviços a partir de US$ 5, essa plataforma é conhecida por trabalhos mais curtos e rápidos. Você cria um perfil e faz uma apresentação, falando sobre os serviços que presta. Nesse caso são os empregadores que buscam os freelancers, de acordo com as necessidades deles e com os pacotes disponíveis na rede.

O problema do Fiverr é que para iniciar sua carreira você precisa começar com preços bem baixos, uma vez que você ainda não tem reputação na plataforma.

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Workana

É o maior site latino para troca de freelas e tem cadastro gratuito, embora você possa assinar um plano premium para ter vantagens diante dos seus concorrentes. A plataforma tem uma navegação superfácil e também ajuda os freelancers com ferramentas como tabelas de controle do fluxo de trabalho.

A dica aqui é escrever propostas específicas para cada tentativa, analisando o perfil do cliente e convidando-o a visualizar o seu perfil e conhecer o seu portfólio.

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Quanto ganha um freelancer?

Essa é uma pergunta super comum, e claro, pode variar bastante. Um profissional geralmente ganha um valor médio definido em horas de trabalho, que oscila de acordo com seu grau de experiência e tamanho do projeto. Até mesmo fatores como a urgência do trabalho ou o tamanho do cliente vão influenciar em quanto você vai ganhar. Exemplo: um frelancer iniciante em design gráfico ganha ao redor de R$ 10,00 a hora. Mas se o projeto estiver super atrasado, e o cliente puder pagar hora extra, é comum esse valor aumentar significativamente.

Um fator super importante na hora de saber o quanto você pode ganhar, é na verdade saber precificar o seu trabalho. Quando você está aplicando para um trabalho online como freelancer, você já deveria ter em mente quanto esse trabalho vale, pra saber se o contratante está pagando o justo ou não. Eu sei que pra iniciantes isso pode ser mais difícil, mas mesmo assim, uma boa conversa com colegas da área ou mesmo seus professores pode te ajudar a ter uma ideia.

Se você percebe que o valor/hora que o cliente está disposto a te pagar está muito abaixo do mercado, uma opção para ganhar esse novo cliente sem menosprezar o seu trabalho é negociar outra variável do projeto, como o prazo ou escopo. Talvez você possa fazer o trabalho por um valor abaixo do esperado, se tiver mais tempo que o previsto. Ou então, em vez de negar o trabalho, pode apenas dizer “olha, com este orçamento, eu posso entrega X e Y, mas Z não é possível. Funciona pra você?”

Uma última super dica sobre este assunto é ler o Guia de Precificação, da Carolina Machado. É um e-book gratuito, que apesar de dizer que é focado em revisores de texto, as técnicas e estratégias que ela ensinam se aplicam pra qualquer área.

Vale a pena ser freelancer?

Essa é uma ótima reflexão a ser feita. E como tudo na vida, depende muito dos seus objetivos e momento. Algumas pessoas defendem que no longo prazo, não compensa. Vale mais a pena você investir esse tempo que dedicaria aos freelas na empresa que você já trabalha, ou mesmo, estudando e se qualificando para poder aumentar o seu salário naturalmente. O salário é uma renda fixa e previsível, diferente da grana que você ganha como freelancer.

“ser freelancer é basicamente ter uma micro empresa, então você se obriga a aprender diversas áreas ao mesmo tempo”

Ao mesmo tempo, quando você trabalha de forma independente, tem a liberdade de realizar as tarefas da forma que você acredita ser a correta, sem nenhum chefe pra te forçar a executar a atividade da forma como ele quer. Principalmente quando você trabalha remoto, via internet. Além disso, como falamos lá em cima, ser freelancer é basicamente ter uma micro empresa, então você se obriga a aprender diversas áreas ao mesmo tempo. Você aprende a vender o seu produto, conversar com clientes, fazer orçamento, etc. Um monte de habilidades que talvez em um emprego normal CLT, com todos os direitos trabalhistas, você não tivesse acesso.

Até mesmo porque segundo a lei da CLT, isso seria considerado acúmulo de funções. O que ao meu ver, é mais vantagem que desvantagem. Mas daí, vai de cada um.

A forma sensata de ser freelancer

Se você decidiu seguir em frente com uma carreira freelancer, a melhor dica que posso te dar é o nosso e-book sobre o assunto. Ele percorre sobre a minha carreira pessoal de dez anos como profissional freelancer. Erros e acertos desde o meu início, ainda na faculdade, até a maturidade da jornada já morando no velho continente europeu. É um guia passo a passo de como iniciar e desenvolver a sua carreira, de forma mais saudável, equilibrada e lucrativa. Você pode acessar clicando aqui.

Por fim, deixamos também algumas dicas de como se dar bem nas plataformas de trabalho freelancer.




P.S.: Aaah, se você quer saber um pouco mais sobre o mercado freelancer, dá uma espiada aqui neste post que mostramos alguns dados bem interessantes sobre o perfil desses profissionais brasileiros.