Seguindo a nossa série de análises sobre o Censo 2017, que começou com um artigo falando sobre os espaços que ficam abertos 24 horas, hoje o tema por aqui é o ótimo número de 23% dos espaços de coworking que estão em projeto de expansão desde 2016.

Segundo os dados levantados nessa pesquisa de relevância nacional, enquanto apenas 9% dos espaços consultados declararam que não estão indo lá muito bem, 23% dos espaços compartilhados afirmaram que iniciaram projetos de expansão ou planejam fazer em breve. 

É importante ressaltar que esses estabelecimentos já passaram da fase iniciante e declaram estar indo bem e por esse motivo sentiram a necessidade de expandir seu negócio, tanto em estrutura física como, consequentemente, em novas atividades oferecidas. 

Média dos espaços é de 384 m²

Entre os 810 espaços já existentes pelo Brasil, a média dos espaços é de 384 m², incluindo toda a área dos espaços, que pode ter, além das estações de trabalho, atrações externas e ainda estacionamento. 

É bacana de observar que dentro desses processos de expansão, os coworkings estão sentindo uma crescente necessidade de aumentar a quantidade de salas privativas em seus negócios. Se antes as mesas compartilhadas eram as grandes protagonistas do nicho, hoje são os compartimentos particulares que já respondem pelas maiores fatias na receita final dos espaços compartilhados. 

Essa pode ser uma consequência da crescente presença de empresas inteiras se instalando nos coworkings, fato relativamente novo na cultura coworking. De acordo com o Censo, a soma de empresas que mantém entre 3 e 6 funcionários já chega a 64%. 

Expansão das atividades e oportunidades

Além de aumentar o espaço físico, que pode abranger novas estações de trabalho, salas de reunião, salas privativas, auditórios, locais de lazer e estacionamento, os coworkings começam a correr em busca de melhorias que oportunizem novas atividades na sua programação. 

Como você pode acompanhar toda semana aqui no blog, muitos espaços estão ampliando sua agenda de eventos, tanto os internos como palestras, cursos, workshops e outras ações promovidas pelos coworkers e outros realizadores. Essa é uma forma de inserir cada vez mais pessoas na comunidade, aumentando a rede de contatos e oportunidades. 

Essa grande porcentagem de expansão é reflexo do amadurecimento do mercado

Outras mudanças começam a ganhar destaque pouco a pouco: espaços que permitem que os coworkers levem seus pets; estruturas mais elaboradas de cafés que permitem acesso também do público externo; áreas maiores de convivência ao ar livre; espaços kids friendly, para que os filhos possam acompanhar mães e pais no ambiente de trabalho; e melhorias para disponibilizar acesso 24 horas. 

 

Independentemente das atividades que cada coworking pode oferecer, é muito bom perceber o amadurecimento do mercado e de como, pouco a pouco, os lugares mais experientes e consolidados começam a expandir suas atividades – muitas vezes até mesmo criando novas unidades para suportar a demanda crescente. 

Siga acompanhando o blog que na próxima semana vamos debater outros pontos interessants do Censo Coworking Brasil, ok? 

 

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