Cada espaço compartilhado tem suas especificidades e é fato que nem sempre um coworking que pode ser incrível em uma cidade pequena terá o mesmo impacto em uma capital como São Paulo. Aliás, pelo contrário, normalmente são os detalhes típicos de cada lugar que provocam o encantamento do público. Então, é difícil afirmar com precisão como é o espaço ideal de coworking, mas é possível usar os dados do Censo 2017 para observar alguns fatores comuns dos projetos de sucesso. 

Região e estrutura 

Como você pode conferir aqui na parte que mostra em mais detalhes o estudo, ao buscar a parte que fala da região e da estrutura dos coworkings é possível analisar itens como espécie de edificação, tipo de contrato, perfil do bairro e assim por diante. 

Para este artigo, analisamos os dados em proporção nacional, sem especificar nenhum estado. Se você quer conhecer os dados específicos do seu estado, basta selecionar essa opção. Dessa forma você pode conhecer de forma mais aprofundada o funcionamento dos coworkings da sua região e fazer comparativos com outros estados. 

Entre os espaços que declararam estar indo bem, com maturidade e estabilidade, inclusive alguns em projeto de expansão, 57,21% estão localizados em bairros comerciais, enquanto 29,35% se encontram em locais residenciais – o restante se distribui entre bairros mistos, universitários e industriais. 

Com uma média de 384 m², os espaços oferecem cerca de 68,70 estações de trabalho.

Quanto ao tipo de edificação, a divisão é mais uniforme: 41,79% dos coworkings estão em conjuntos comerciais e 34,83% estão instalados em casas. Os demais dividem-se em lojas térreas, prédios inteiros, shoppings, prédios industriais e outros. 

Distribuição interna do espaço 

Agora vamos analisar a distribuição interna do espaço de um coworking? Se você está planejando abrir o seu negócio ou reformular o que já está na ativa, esses dados podem ser muito relevantes para dar um norte ao seu plano. 

Com uma média de 384 m², os espaços oferecem cerca de 68,70 estações de trabalho. Dentro disso, a distribuição fica da seguinte forma: 

Outra definição importante, que acaba por impactar muito nos resultados de crescimento do espaço, é a atividade principal. A maior parte (72,17%) dos espaços tem seu foco voltado principalmente para a atividade de escritório compartilhado, enquanto o restante se divide em business center (15,90%), casa aberta/colaborativa (6,12%), empresa privada compartilhando um espaço extra (4,28%) e incubadora (1,53%). 

De onde vem o lucro 

Considerando que 96,33% dos espaços de coworking pelo Brasil têm fins lucrativos, compreender quais são as principais fontes de provento no cenário atual é algo bem importante. 

Com uma receita anual média de R$ 235 mil e um lucro anual médio de R$ 95 mil, a origem das receitas fica dividida da seguinte forma: 

 

E aí, esses dados sobre o espaço ideal de coworking foram interessantes para você? Qual foi o ponto que mais te chamou atenção? Deixa sua opinião nos comentários! 

 

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