As áreas de convivência de um coworking têm tanta importância para a experiência quanto o espaço de trabalho em si. Afinal, esses espaços permitem que os coworkers criem conexões, façam networking e mesmo relaxem no meio da rotina.

Para aproveitar por completo essa alternativa, não basta ter sofás, poltronas e almofadas. É preciso ir além, pensando em criar experiências e despertar sensações que causem um impacto positivo para toda a comunidade.

Além de isso transformar a forma como as pessoas usam os espaços, trabalham e criam, é uma forma de agregar ainda mais valor para o seu espaço. Dessa forma, fica mais fácil atrair profissionais de home office, por exemplo.

Mas como garantir o melhor uso desses ambientes?

A convivência em tempos de pandemia

Também é fundamental entender que o uso das áreas de convivência deve considerar as novas necessidades (e restrições) impostas pela pandemia do novo coronavírus. Para reduzir o risco de contágio, a capacidade de ocupação de muitos locais se tornou menor para trazer segurança para todos.

Uma forma de não sacrificar a interação entre os coworkers em um espaço do tipo é com o uso de ambientes ao ar livre.

Quanto melhor for a circulação de ar, menores serão os riscos de contaminação.

Um coworking que tem feito isso com maestria é o WeWork. Em suas unidades ao redor de todo o mundo, o coworking tem priorizado os espaços externos, como os rooftops dos prédios, para criar ambientes de trabalho e de convivência. Essa é uma forma de unir a vista do horizonte ao cotidiano de trabalho, garantindo uma experiência melhor.

Porém, não é preciso ser um coworking dessa magnitude para adotar soluções do tipo. Usar um espaço ao ar livre permite estender a área útil do seu coworking e traz novas possibilidades para os coworkers.

A arte como fator de integração

Para tornar o espaço de convivência um ponto de entretenimento e diversão para todos, a arte pode ser o grande elemento agregador de pessoas. Por isso, o coworking pode prever um espaço para atividades musicais e outras intervenções.

O Grão Coworking, em Irajá, é um dos exemplos nesse sentido. O local conta com um espaço dedicado para a apresentação de bandas, rappers, DJs e outros artistas.

Mais que servir para relaxar, o ambiente é pensado para criar conexões entre os coworkers e a comunidade empreendedora, em geral.

Além de tudo, pode ser mais uma forma de rentabilizar o espaço, por meio da cobrança de ingressos de coworkers e de pessoas de fora do coworking. É possível oferecer descontos especiais para quem tem um plano de utilização, por exemplo, o que pode adicionar vantagens e valor agregado à contratação.

A conexão em torno da gastronomia

Assim como a arte, existe outro fator que pode ser aproveitado para integrar os coworkers: a gastronomia. Essa é uma solução prática para as áreas de convivência e que pode ser adotada por espaços de pequeno, médio e grande porte.

A criação de uma pequena copa ou a disponibilização de café e pequenos lanches, já ajuda a criar esse tipo de experiência. Porém, também é possível ir além.

Existe a possibilidade de criar um ambiente com churrasqueira, por exemplo. É o caso do ABA WORK, de São Paulo. O local conta com uma cozinha, com um lounge e bar e até com uma mesa de refeições ao ar livre.

O Minds Coworking, também de São Paulo, é outra alternativa com essa proposta. Além da churrasqueira, tem um espaço de catering, o que permite a realização de eventos com boa estrutura.

Os ambientes focados na diversão

O espaço de convivência pode ser também um ambiente de descompressão. O local para relaxar pode servir para aumentar a produtividade de todos, já que ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a capacidade de atuação.

O Nex Coworking, em Curitiba, conta com um deck para eventos, mas que também pode ser aproveitado pelos coworkers. Entre as atividades, tem mesa de sinuca e de ping pong e serve para trazer descontração ao ambiente.

O HUB Cerrado, em Goiânia, também tem áreas de descontração, com mesas de jogos e assentos tipo arquibancada, além de espaço ao ar livre.

A prática de atividades físicas pode fazer parte da rotina dos coworkers dentro do espaço de convivência. A ideia é estimular contatos e integrações, além de favorecer o cuidado com a saúde e com o bem-estar.

As áreas de convivência em (e com) movimento

O GoWork, em São Paulo, vai além. O local conta com uma espécie de prainha, com areia de verdade em meio à selva de pedra paulistana. É um local para praticar esportes como o beach vôlei ou mesmo para trabalhar em uma das cadeiras sob o guarda-sol. O local também tem quadra de basquete para quem deseja se movimentar.

No Brain, em São Paulo, o destaque do local fica para a prática de yoga e meditação. Assim, coworkers que buscam equilíbrio mental e trabalhar em ambientes tranquilos, podem preferir essa alternativa.

Enquanto isso, a expressão artística se manifesta no estúdio de dança do já citado ABA WORK. Com um amplo espelho e equipamentos de apoio, é o local perfeito para se mexer ao ritmo da música.

A experiência sensorial como parte do coworking

E se o espaço de convivência servir para mexer e aflorar os sentidos? Pois é o que acontece com os coworkings que investem em maximizar o contato com a natureza, como por meio de um jardim vertical.

O AKASAHUB, em São Paulo, tem uma área externa repleta de plantas com local para sentar. O verde também se espalha em alguns pontos internos, garantindo uma experiência diferente.

O Co_labore, de São Paulo, também conta com o próprio jardim vertical. Bem próximo à área do café, permite unir sensações e explorar diferentes sentidos.

Com áreas de convivência pensadas nas pessoas e em suas experiências, é possível criar experiências à parte em seu coworking. Com isso, é possível se diferenciar dos concorrentes e também fortalecer o senso de comunidade.

Para criar experiências ainda mais consistentes, conheça todo o impacto dos espaços híbridos!

 

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