Inspirados pelos viajantes, mochileiros e principalmente pelos nômades digitais, hoje iniciamos uma nova série de artigos aqui no blog. Com o “Coworkings pelo mundo” queremos mostrar alguns dos espaços mais interessantes espalhados pelos mais variados destinos, sejam eles nos principais centros urbanos ou em lugares alternativos.

Ao começarmos nossas leituras e pesquisas, não tivemos dúvidas em qual deveria ser o nosso primeiro destino: a Tailândia. Há alguns anos que o país asiático é um dos favoritos entre os viajantes, principalmente pelo baixo custo. Acredite, até os brasileiros, que raramente são beneficiados com uma moeda tão desvalorizada como o real, saem em vantagem quando escolhem esse território.

São muitas as cidades e vilarejos que valem a visita, e quem passa por lá costuma afirmar que o ideal é ficar no mínimo três semanas para conseguir conhecer bem os cenários naturais estonteantes do país.

Cidade: Koh Lanta

Quem já pesquisou um pouco sobre os lugares mais badalados e belos da Tailândia provavelmente não leu sobre Koh Lanta. Isso porque os destinos Koh Phi Phi e Railay Beach acabam chamando mais atenção por suas praias de água cristalina e areia branquinha.

Não que Koh Lanta perca no quesito belezas da natureza, mas é importante lembrar que os viajantes que trabalham enquanto fazem turismo e/ou fazem turismo enquanto trabalham precisam de estrutura para que isso funcione. E é aí que Koh Lanta acaba se tornando uma das melhores opções do país.

A ilha fica no sul da Tailândia é ótima para quem curte calmaria, e tem um estilo mais selvagem, com cachoeiras e cavernas, além das praias, claro. Para os nômades digitais que buscam um lugar para fixar moradia por algumas semanas ou meses, Koh Lanta pode ser a escolha perfeita, pois tem cara de férias, mas também de cotidiano asiático.

Onde trabalhar: KoHub

O KoHub é o primeiro espaço compartilhado nesta região da Tailândia. Por lá, mesmo estando em uma área bem tropical, eles prometem a melhor internet da ilha. Além de uma comunidade acolhedora e confortável, eles possuem tudo o que um nômade digital deseja para viver como um local.

Aberto 24/7, o KoHub tem restaurante próprio, com pratos típicos do país. Dá para pedir seu almoço enquanto trabalha, através do sistema online do espaço. Ah, eles também têm um juice bar, e você pode aproveitar os sucos e shakes fresquinhos para espantar o calor no meio do expediente — ou depois de voltar da praia, que fica a poucos minutos de caminhada.

A área compartilhada que dá de frente para muito verde é, sem dúvidas, o espaço mais inspirador e disputado pelos membros da comunidade KoHub. Também tem opções para quem precisa uma sala privativa para sua equipe ou mesmo um espaço reservado para uma reunião via Skype.

Para quem viaja só com o notebook e precisa de outros equipamentos, o coworking aluga monitores, caso você precise de uma tela maior, e também fornece estrutura de impressoras, scaner e etc.

Eles oferecem também coliving, para quem quiser um lugar para ficar. Os apartamentos não ficam exatamente junto do coworking, mas estão bem pertinho. O bom é que o preço fica mais em conta para quem fecha o pacote de trabalho + moradia, e quando termina o expediente pode se afastar um pouco do ambiente profissional.

Para complementar o combo de experiências, o espaço facilita atividades como Muay Thai, Cross Fit, Yoga, massagem e spa, academia, tênis, mergulho e outras iniciativas. Afinal, estar na Tailândia e ficar só trabalhando não dá, né? 😛

  

Qual o custo de vida por lá e quando ir?

Como muita gente já sabe, grande parte dos países da Ásia tendem a ser bons destinos para os brasileiros, economicamente falando. Na Tailândia, 1 real quando convertido vira 8 baht/THB (isso está sempre mudando, então sempre pesquise a cotação atual do dia).

Em valores, o KoHub cobra cerca de R$ 50 a diária de trabalho, enquanto o mês sai por R$ 750.

No quesito hospedagem, dá para encontrar bangalôs supercharmosos por cerca de R$ 50 por dia. Hotéis são baratos, mas se a ideia é se sentir em casa, aposte em alguma alternativa via AirBnB.

Reserve uma grana para se locomover e para os passeios, já que você terá que pegar um barco para cada outro destino que desejar conhecer. Por ser uma ilha pequena e não tão movimentada, Koh Lanta não possui transporte público. A opção mais utilizada por lá é alugar uma moto estilo scooter, que vai te levar de forma rápida e prática para todos os cantos. Um aviso importante:  o trânsito por lá possui mão inglesa!

Ah, os membros do KoHub ganham um cartão de desconto de 20% para usar nos estabelecimentos da ilha. Ou seja, fica tudo ainda mais barato.

Por ser um país tropical, inclusive com dias semelhantes aos do Brasil, a melhor época é de novembro até março. A baixa temporada é considerada de maio a outubro, quando os preços são mais amigáveis. Mas lembre-se que, de junho a setembro, a tendência é de dias chuvosos na ilha.

 

Instagram: @kohuborg

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Website: kohub.org

 

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